Há 10 anos, aconteceu o momento histórico que ficará
para sempre gravado na memória de todos os portistas. No dia 26 de maio de
2004, orientado por José Mourinho, o FC Porto pela segunda vez na sua História
conquistou a UEFA Champions League. Os dois primeiros jogos da fase de grupos
foram resultados que puseram a Europa a deixar o clube português completamente
de fora da lista dos favoritos, mas depois tudo se tornou épico pois quando o
Porto enfrentou o Mónaco na final, tornou-se a única final da Champions da
História com duas equipas consideradas underdogs disputaram o título de Campeão Europeu.
Vamos ver jogo a jogo do FC Porto:
Partizan
1-1 FC Porto – 16 De Setembro de 2003
Marcou o início da aventura europeia, que acabou por
ser um jogo intenso em que os azuis e brancos não foram além da conquista de um
ponto em casa do Partizan.
FC
Porto 1-3 Real Madrid – 1 De
Outubro De 2003
Os portugueses enfrentaram a megapotência espanhola
comandada pelo português Carlos Queirós. O jogo começou bem pois a equipa de
José Mourinho adiantou-se no marcador, mas os merengues conseguiram virar o
resultado vencendo por 3-1, causando mais um desaire aos azuis e brancos.
Marselha
2-3 FC Porto – 22 De Outubro De 2003
Foi aqui que iniciou o caminho da glória azul e
branca, num jogo em que o Porto dominou completamente o jogo, mas foi preciso
saber sofrer.
FC
Porto 1-0 Marselha - 4 De Novembro De 2003
Foi neste jogo, que os representantes da cidade
Invicta, carimbaram a presença para os oitavos de final da competição, ao
vencer em casa, o Marselha por 1-0.
FC
Porto 2-1 Partizan – 26 De Novembro De 2003
Ainda que já tivesse a presença garantida para os
oitavos de final, o FC Porto continuou a somar vitórias ao vencer o Partizan
por 2-1.
Real
Madrid 1-1 FC Porto – 9 De Dezembro De 2003
Este jogo já não interessava muito às duas equipas,
já que ambas já haviam conseguido o apuramento aos oitavos de final, mas o
Porto não deixou de surpreender a Europa ao empatar no Santiago Bernabéu. José
Mourinho conquistou um ponto no estádio onde virar a orientar a equipa a quem
custou dois pontos.
Foi esta a classificação do Grupo F:
Equipa
|
P
|
J
|
V
|
E
|
D
|
GM
|
GS
|
DG
|
14
|
6
|
4
|
2
|
0
|
11
|
5
|
+6
|
|
11
|
6
|
3
|
2
|
1
|
9
|
8
|
+1
|
|
4
|
6
|
1
|
1
|
4
|
9
|
11
|
-2
|
|
3
|
6
|
0
|
3
|
3
|
3
|
8
|
-5
|
Depois seguiu-se as eliminatórias:
FC
Porto 2-1 Manchester United – 25 De Fevereiro De 2004
O FC Porto continuou a surpreender vencendo assim no
Estádio Do Dragão, um dos favoritos à conquista do título com dois golos
marcados por Benni McCarthy. O FC Porto partia em vantagem para a 2ª mão em Old
Trafford.
Manchester
United 1-1 FC Porto – 9 De Março De 2004
Aqui realizou-se a vitória (de eliminatória) mais
festejada do Universo Azul E Branco, onde o Manchester United, adiantou-se no
marcador. Pelos golos marcados fora de casa, o FC Porto estava eliminado da
competição mas mesmo sobre o cair do pano, Costinha consegue fazer o golo do
empate colocando assim os Dragões nos quartos-de-final, onde José Mourinho
festejou de forma louca esta vitória na eliminatória acompanhado por todos os
adeptos do FC Porto que vibraram bastante com este resultado.
FC
Porto 2-0 Lyon – 23 De Março De 2004
O Porto aqui realizou um futebol dominante e
pressionante, ganhando de forma clara, tentando agora gerir a vantagem em Lyon.
Lyon
2-2 FC Porto – 7 De Abril De 2004
Viu-se menos Porto do que o que se tinha visto na 1ª
Mão pois o conjunto orientado por José Mourinho, esteve o jogo todo a gerir o
resultado conseguido no Dragão. Os Dragões continuavam a sonhar.
FC
Porto 0-0 Corunha – 21 De Abril De 2004
Único jogo em que o Porto, onde agora iria tentar
pelo menos um empate com golos em Corunha.
Corunha
0-1 FC Porto – 4 De Maio De 2004
Foi um jogo bastante bem disputado entre as duas
equipas, em que Derlei conseguiu fazer o golo da vitória através de uma grande
penalidade que Ricardo Carvalho nem sequer quis olhar, por causa dos nervos,
mas que colocou o Porto na final. Houve festa rija na cidade Invicta.
Depois de vermos o percurso do Porto até à final,
vamos ver o percurso do outro finalista: o Mónaco que também surpreendeu
bastante a Europa
PSV
1-2 Mónaco
Aqui começou os caminhos de glória da equipa
francesa.
Mónaco
4-0 AEK
O Mónaco teve pela frente uma equipa teoricamente
mais fraca e conseguiu golear o AEK por 4-0.
Corunha
1-0 Mónaco
Aqui decorreu o primeiro desaire do Mónaco que foi
derrotado pelo Corunha por 1-0.
Mónaco
8-3 Corunha
Depois do desaire da 1ª volta, o Mónaco desforrou-se
do Corunha goleando a equipa espanhola por 8-3.
Mónaco
1-1 PSV
Mais um desaire para o Mónaco, desta vez com um
empate frente ao PSV.
AEK
0-0 Mónaco
Com o apuramento conseguido, o Mónaco conseguiu um
empate sem golos frente ao AEK.
Foi esta a classificação do Grupo C:
Equipa
|
P
|
J
|
V
|
E
|
D
|
GM
|
GS
|
DG
|
11
|
6
|
3
|
2
|
1
|
15
|
6
|
+9
|
|
10
|
6
|
3
|
1
|
2
|
12
|
12
|
0
|
|
10
|
6
|
3
|
1
|
2
|
8
|
7
|
+1
|
|
2
|
6
|
0
|
2
|
4
|
1
|
11
|
-10
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Seguiu-se as eliminatórias:
Lokomotiv
Moscovo 2-1 Mónaco
O Mónaco entrou da pior maneira possível nos
oitavos-de-final tendo sido vencido na 1ª Mão pelo Lokomotiv Moscovo. O Mónaco
partia assim em desvantagem para a 2ª Mão.
Mónaco
1-0 Lokomotiv Moscovo
O Mónaco conseguiu o apuramento para os quartos-de-final
ao vencer o Lokomotiv Moscovo por 1-0, vencendo a eliminatória com a vantagem
dos golos marcados fora de casa.
Real
Madrid 4-2 Mónaco
O Mónaco, mais uma vez saiu derrotado da 1ª Mão,
tendo sido vencido no Santiago Bernabéu por 4-2.
Mónaco
3-1 Real Madrid
O Mónaco aqui conseguir surpreender ainda mais a
Europa, primeiro porque venceu o Real Madrid, e depois por conseguir recuperar
da diferença de golos sofridos no Bernabéu. Mais uma vez, o Mónaco seguia em
frente com a vantagem dos golos marcados fora de casa.
Mónaco
3-1 Chelsea
O Mónaco continuava a surpreender, desta vez com o
Chelsea onde conseguiu vencer por 3-1.
Chelsea
2-2 Mónaco
O Mónaco aqui conseguiu gerir e muito bem a vantagem
conseguida em casa, e conseguiu um empate em Stamford Bridge. Os adeptos
presentes no estádio do gigante inglês, e na cidade do Mónaco explodiram de
alegria com a primeira (e única) presença do Mónaco numa final europeia.
A final iria realizar-se no dia 26 de maio de 2004,
na Arena AufSchalke, em Gelsenkirchen, na Alemanha.
11 Inicial:
Mónaco
Roma
IBarra
(emprestado pelo FC Porto)
Rodriguez
Givet
(substituído por Squillacci aos 71 minutos)
Evra
Zikos
Cissé
(substituído por Nonda aos 63 minutos)
Bernardi
Rothen
Giuly
(c) (substituído por Prso aos 23 minutos)
Morientes
FC Porto
Vítor
Baía
Paulo
Ferreira
Jorge
Costa (c)
Ricardo
Carvalho
Nuno
Valente
Costinha
Pedro
Mendes
Deco
(substituído por Pedro Emanuel aos 84 minutos)
Maniche
Derlei
(substituído por Benni McCarthy aos 77 minutos)
Carlos
Alberto (substituído por Dmitry Alenitchev aos 59 minutos)
Disciplina:
Em
termos de disciplina, viu-se 3 cartões amarelos, os 3 mostrados aos jogadores
do FC Porto:
Nuno
Valente (28 minutos)
Carlos
Alberto (39 minutos)
Jorge
Costa (84 minutos)
Resultado:
Mónaco
0-3 FC Porto
Marcadores:
Carlos
Alberto (39 minutos)
Deco
(71 minutos)
Alenitchev
(75 minutos)
Foi
uma final que não teve muitos momentos de emoção mas o que se destacou foi os
remates: o Porto teve 3 remates efectuados dando os 3 em golo. O Mónaco por sua
vez teve 7 remates ainda que não teve nenhum remate à baliza.
Cá
estão os números:
Golos: Mónaco 0-3 FC
Porto
Pontapés De
Canto: Mónaco
6-2 FC Porto
Faltas
Cometidas: Mónaco
12-15 FC Porto
Remates: Mónaco 7-3 FC
Porto
O
jogo contou com presenças de jogadores que levaram o Porto à conquista da
Champions na final de Viena na época 1986/1987: Inácio, Sousa, Eduardo Luís,
Quim e Frasco. E claro que o treinador não podia faltar: Artur Jorge também
marcou presença nesta final.
PORTUGAL PINTADO
DE AZUL E BRANCO
Esta
conquista europeia do Futebol Clube Do Porto foi festejada de norte a sul do
país. Houve festa pela madrugada adentro. É bem sabido que dificilmente haveria
momentos destes num futuro próximo devido à grande qualidade de grandes clubes
europeus. Mas naquele momento, o FC Porto foi considerado o melhor clube da
Europa. O próprio Presidente Da República (na altura), Jorge Sampaio vibrou
completamente com o terceiro golo do Porto. Até o já falecido, Eusébio Da Silva
Ferreira, marcou presença na Arena AufSchalke dizendo “Que grande vitória. O FC
Porto mereceu ter levantado esta taça. Estão de parabéns os seus jogadores e o
futebol português”. Até mesmo, o herói de Viena, Rabah Madjer festejou bastante
esta vitória ainda que a milhares de quilómetros de distância dizendo: “Estou
muito contente. Convidei alguns amigos para assistirem ao jogo em minha casa e
acabou por ser excecional. Esta equipa não tem muitas estrelas mas tem um
coletivo fortíssimo. Todos atacam, todos defendem, são combativos e deixam o coração
em campo”. Luís Figo, Fernando Couto e Rui Costa felicitaram o FC Porto por um
“fax”.
Mas
obviamente que foi na Avenida Dos Aliados que se viveu o maior delírio desta
conquista europeia. A festa foi pela madrugada adentro com vários adeptos com
bonés, cachecóis e camisolas do vencedor da UEFA Champions League 2003/2004.
Houve
festa também na América, África e Timor.
Declarações:
José
Mourinho: “Como
treinador tenho que continuar a fazer mais, não é de todo a minha ideia chegar
daqui a 10/15 anos e nada mais ganhar, ficar apenas com isto que já conquistei.
Quero continuar a ter ambições, a tentar ser cada vez melhor, crescer como
treinador, porque há mais coisas para melhorar. Quero ir nesse sentido. Quanto
ao meu futuro, e de forma mais especifica digo duas coisas muito claras, que
abordo com a frontalidade de sempre: primeiro, tenho contrato com o FC Porto;
segundo, tenho oportunidades boas, que amanhã vou conhecer de forma mais
especifica, para poder sair. E há outra coisa que não tenho problema de
assumir, gostava de sair. Tenho de conversar com o presidente e com a
administração. Foi dito que havia uma relação deteriorada entre nós mas isso
não corresponde à verdade. Agora sim, vou abrir o coração e tentar melhorar a
minha condição profissional, com a consciência que dei o meu melhor no FC
Porto. (…) Já disse o suficiente. Acabei, juntamente com os jogadores, de fazer
História. Deixei-me desfrutar disto. Fizemos coisas lindas, as minhas últimas
palavras no balneário foram: <<Este dia não iremos esquecer, havemos de
ser velhinhos e nunca nos esqueceremos.>> É bem melhor ter esta
recordação eterna, do que conseguimos fazer de histórico, do que ficarmos com
um sabor amargo. Deixem-me usufruir da sensação. O meu futuro não é importante,
não respondo a mais perguntas sobre o meu futuro.”
Mais tarde em declarações à SPORT TV, José Mourinho
deu o “golpe final”:
“Quero
muito aceitar o convite do Chelsea. Quando as duas direcções falarem vou colocar
todas as questões em cima da mesa e abrir o coração.”
Maniche:
“Tenho boas propostas
para sair e julgo que esta é a hora certa para me sentar e conversar com a
Direção. Tenho mais dois anos de contrato mas isso não pode ser impeditivo de
haver uma mudança na minha vida profissional (…) É um sonho tornado realidade.
Jogámos ao mais alto nível, chegámos à final com inteiro mérito e com o mesmo
mérito levámos a taça para casa. Estamos eufóricos. (…) Mourinho ganhou tudo o
que havia para ganhar no FC Porto e tudo o que sou devo-o a ele.”
Seguiu-se Vítor Baía que para além de falar desta
conquista, falou também do facto de Luiz Felipe Scolari não o ter convocado
para o Euro 2004:
Vítor
Baía: “Claro que
qualquer outro guarda-redes de outra seleção que fizesse o que eu fiz seria convocado.
Sinceramente, não creio que pudesse fazer mais nos últimos dois anos. Ganhei a
Taça UEFA, a Liga Dos Campeões, dois campeonatos nacionais, a Taça De Portugal,
a Supertaça. Mas importante é falar deste momento mágico, não de outras coisas
e o que eu mais quero é que Portugal seja campeão europeu…
De seguida falou do facto de ter ganho três
competições europeias na sua carreira: a Taça Das Taças pelo Barcelona em
1996/1997, e depois pelo FC Porto ganhou a Taça UEFA em 2002/2003 e a Liga Dos
Campeões em 2003/2004:
“Foram
conquistas diferentes, todas especiais, cada uma em seu momento, cada uma com o
seu sabor”
Finalmente, falou da vitória categórica diante do
Mónaco:
“Na
primeira parte tivemos a sorte do jogo, as coisas estavam equilibradas, o
Mónaco começara muito bem, mas acabamos por marcar no momento crucial. Depois,
a vencer, com a nossa experiência, conseguimos pôr em prática o que não
tínhamos feito até aí: um bom controlo de posse de bola. A seguir veio a classe
dos nossos jogadores, matámos o jogo com aquele golo do Deco – e escrevemos
mais uma página dourada na história do FC Porto, que não mais poderá ser
apagada, nem do clube nem da nossa história pessoal. Sim é um momento único...”
Pedro
Mendes: “Depois
do segundo golo olhei para o céu e reparei que estava lá o placard eletrónico.
A minha preocupação foi ver quanto tempo faltava e confirmei que tínhamos
acabado com o jogo. Merecemos por inteiro. É uma equipa excecional e uma
vitória do outro mundo.”
Benni
McCarthy: “Foi
uma grande vitória. Jogar a final foi fantástico, ganhámos e agora sentimo-nos
galácticos. É uma grande alegria, não só para o FC Porto como para o futebol
português. Temos uma equipa com muita confiança e qualquer adversário que se
atravessar no nosso caminho vai sofrer muito.”
Jorge
Costa: “Provámos aqui
que sim, somos os melhores da Europa, embora nas finais nem sempre ganhem os
melhores, mas o que têm mais sorte. E tivemos mais sorte que o Mónaco, é
verdade. (…) O grupo de trabalho foi fantástico, tal como a equipa técnica, a
direção, a massa associativa, a cidade… Sabíamos que este ano seria mais
complicado, porque a cobrança seria maior, mas na verdade não podíamos ter
feito melhor. Agora vamos saborear a vitória e só depois pensar na próxima
época.”
De seguida, o capitão do FC Porto, comentou as
dúvidas em relação à saída de José Mourinho do comando técnico dos Campeões Da
Europa:
“Fala-se
disso, é verdade, mas é a lógica da vida e das pessoas ligadas ao futebol. Se
se confirmar só tenho que agradecer tudo o que fez pelo FC Porto”
Jorge Costa comentou que por tudo o que Mourinho fez
por ele, esta Champions, foi a paga da dívida para com o seu treinador e também
falou da importância desta conquista europeia.
“Não
há mais nada que possa fazer por ele (risos). Sem dúvida que estes dois anos
foram os anos mais bonitos da minha carreira.”
Em 2002, depois de um empréstimo forçado ao
Charlton, era dificil isto acontecer, mas Jorge Costa sempre acreditou:
“Sonhar
com isso até sonhava, sonhar faz bem e não é pecado ou proibido, mas vencer
duas competições europeias em dois anos seguidos só mesmo nos melhores sonhos.”
Depois da entrevista, Jorge Costa recebeu uma
mensagem de parabéns de Rui Costa, que foi considerado uma espécie de “passagem
de testemunho” já que o médio português, havia vencido a Champions ao serviço
do AC Milan na época passada.
Ricardo
Carvalho: “Por
muito que tente puxar pela cabeça não consigo encontrar palavras para descrever
o que senti quando o árbitro mandou terminar o jogo. Já sonhávamos com isto mas
só depois de recebermos a taça é que conseguimos de facto sentir o que é vencer
a Liga Dos Campeões. O resultado não deixa dúvidas, mas ao contrário do que se
possa sugerir o Mónaco criou-nos muitas dificuldades e abrilhantou o nosso
triunfo. Acho que cheguei a beliscar-me para acordar do que parecia um sonho.”
Derlei:
“É preciso paciência
porque, como vem um treinador novo, vamos ter de começar do zero. Desejo as
maiores felicidades ao José Mourinho, tantas quantas teve no FC Porto. Grande
parte do que conseguimos é mérito dele e esperamos que seja feliz no novo
clube. Quando se perde tem de se mexer, mas quando se ganha chegam outras
equipas que procuram grandes jogadores. O futebol é assim, as pessoas têm de se
acostumar a isso. (…) Colocámos a bandeira de Portugal no topo mais alto da
Europa. É um momento único. Agora desejo que no Campeonato Da Europa o povo
português tenha mais uma grande alegria. Seria muito importante para mim, que
trabalho naquele País.”
De seguida, Derlei falou da lesão que o podia ter
afastado dos jogos europeus:
“No
momento em que aconteceu a lesão diziam-me para ter calma porque precisava de
muito trabalho. Logo depois da operação comecei com o trabalho especifico e a conversar
com os médicos para saber se ainda podia voltar a jogar esta época. Sabíamos
que era dificil mas graças a Deus consegui recuperar. Ainda existe um défice da
parte muscular mas para mim o mais importante foi poder voltar e conquistar
estes títulos.”
Prémios
Melhor Jogador: Deco (FC Porto)
Melhor Marcador:
Fernando
Morientes (Mónaco – 9 golos)
Melhor
Guarda-Redes: Vítor
Baía (FC Porto)
Fontes: Wikipédia e Jornal A BOLA
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